pupito

A arte é gratuita 

Comigo não descuta

O capitalismo é uma opção mental

Ou pra você é melhor lamber o sal

Da desgraça sem igual

De se achar o tal

E não ter no par

A opção de amar

Através de simplesmente se estar

Na sala do jantar 

A brincar

Simplesmente cantar

Lá no microfone do estúdio 

Não seja estúpido

Poderia ser no pupito 

Sem nenhum descuido 

achismo

A luz do dia

Sabe-se que a filosofia 

Traz ao ser

Uma nova forma de perceber 

A dita realidade 

Isso independente da idade

Vem com a sensibilidade 

De se entender a verdade 

Duvide da ciência 

Use a clarividência 

Para o real acessar

Sem medo de se enganar 

O espiritual prepondera

Já se foi a era

Do materialismo 

Que é nada mais que um mero achismo 

amar

A paz é a condição 

De rendição 

À vontade de Deus

Esqueça o eu e o meu

Jesus agradeceu 

Na cruz faleceu

Fez a vontade do Pai

Sem dizer nenhum ai

Tranquilo devemos seguir 

Mesmo não tendo para onde ir

Ele não nos deixará a ver navios 

Mesmo sendo curtos nossos pavios

O que há de acontecer, acontecerá 

Não adianta gritar 

É assim que vai estar

É uma oportunidade de Deus, você amar

Alexandra XXVIII

No dia dos namorados 

Faço para você esse agrado

Não tenho fino trato 

Mas sou mais ou menos educado

Que venham muitos dias como esse

Para alegrar o meu espírito 

Se de algo me arrependesse

Eu já teria te dito 

Meu sentimento é infinito 

Meu coração fica contrito 

Se te vejo em atrito

Com vontade de tomar aquele mojito

Deixa de lado o estrago 

Queira mais os meus afagos

São de toda inteireza 

Disso tenha certeza 

noite

A noite é tão escura 

Quanto clara é minha alma 

Não me venha com pauras 

Não me faça perder a calma

No breu da madrugada 

Como quem não quer nada

Escrevo esta poesia

Quero lê-la a luz do dia

Para ver ser soou o que eu queria

De dizer que a escuridão é a alegria 

De quem tem o coração iluminado 

Pela alma sendo guiado 

Na penumbra preta

Meu ser espreita 

Quase que não aguenta 

A passagem do tempo lenta

arte pela arte

Faço música por amor 

A arte é propor

O que a alma pede

Vê se não esquece

Música, poesia 

Pintura, fotografia 

Trazem alegria 

Deixam de lado a gritaria 

Do sistema em que vivemos 

Esperança temos

Não morreremos

No eterno estaremos 

E no presente 

O meu meu espírito tende

A criar e desenrolar 

A arte, sem se assustar 

Um dia a Terra

Depois da espera

Viverá Nova Era

O medo já era

para você

A vida é simples 

Não busque o requinte 

Te digo o seguinte

Pegue uma tela e pinte

Coloque para fora

Sem demora 

Nas cores do pincel 

A imensidão do céu 

Ou qualquer coisa que te dê na telha

Pode ser uma abelha 

Só não pode ser feia 

Não se importe com a opinião alheia 

Faça o que quiser 

Doce de leite na colher 

Mas ame de fato sua mulher 

Ela é a mais que te bem quer