No universo
Em um pequeno verso
Fiquei um pouco disperso
No mar submerso
No inconsciente mergulhei
Por um instante parei
Não exitei
Contigo sempre estarei
Gisele amiga
Tu é querida
Vou levá-la em minha vida
Para tê-la refletida
No espelho do todo
E o povo
Todo verá
No futuro irei te encontrar
sexta-feira, 10 de abril de 2020
Livre
Coração
No alçapão
Daquela que veio em vão
Me guardou no porão
Na minha vida
Tal menina
Transformou-se num samba do criolo doido
Me deixou deveras afoito
Dela me liberto
Sou esperto
Gente assim, ter por perto
É morrer sem água no deserto
Prefiro a solidão
E a solitude
Essa atitude
Me tirou do porão
No alçapão
Daquela que veio em vão
Me guardou no porão
Na minha vida
Tal menina
Transformou-se num samba do criolo doido
Me deixou deveras afoito
Dela me liberto
Sou esperto
Gente assim, ter por perto
É morrer sem água no deserto
Prefiro a solidão
E a solitude
Essa atitude
Me tirou do porão
quinta-feira, 9 de abril de 2020
Tranquilize-se
Porto seguro
São pra ti eu juro
Meus braços quentes
E mesmo que eu invente
Uma mentira
Para ti, menina
Ainda assim
Serei seu, enfim
Não há nada que nos separe
Portanto pare
De viver reclamando
Por ti, sigo amando
Seu sorriso maroto
E no rio, sou o boto
Que te beija de repente
Nosso amor agente entende
quarta-feira, 8 de abril de 2020
Luiz
Não esqueço
Não aguento
O tormento
Que desalento
Se pelo menos
Eu tomasse Eno
Tive ressaca moral
Mandei mensagem; mandei mal
Ele lá
Eu acolá
Vou guardar o resto
Desse amor manifesto
Distância preciso
Para me reconstruir
Vou buscar sorrir
Seguindo aquele aviso
Me amar por inteiro
Não sentar no formigueiro
Porque se pra ele eu ligar
A saúva vai me picar
Não aguento
O tormento
Que desalento
Se pelo menos
Eu tomasse Eno
Tive ressaca moral
Mandei mensagem; mandei mal
Ele lá
Eu acolá
Vou guardar o resto
Desse amor manifesto
Distância preciso
Para me reconstruir
Vou buscar sorrir
Seguindo aquele aviso
Me amar por inteiro
Não sentar no formigueiro
Porque se pra ele eu ligar
A saúva vai me picar
Prazeres intermináveis
Me agrada dissolver
Não te entender
Me faz te ver
Sem compreender
E daí sofro
O meu desgosto
Me torno um morto
Levado pelo esgoto
Queria prazeres
Intermináveis
Ou incontáveis
De perder os ares
Menina bela
Tenho a quimera
De te ter
No próximo amanhecer
Não te entender
Me faz te ver
Sem compreender
E daí sofro
O meu desgosto
Me torno um morto
Levado pelo esgoto
Queria prazeres
Intermináveis
Ou incontáveis
De perder os ares
Menina bela
Tenho a quimera
De te ter
No próximo amanhecer
sexta-feira, 3 de abril de 2020
Sei lá o que
Pode-se iniciar
Uma guerra por bem estar
A humanidade terá que chorar
Por misericórdia pode implorar
A chuva vem lavar
O modo de agir e pensar
Que até hoje era tido como normal
Desastre e sofrimento sem igual
Deve o bem intencionado
Não se fazer de rogado
E saber que os acontecimentos
São para todos, ensinamentos
Não há um que se salve
No interior de todos arde
Um sei lá o que
Que, infelizmente, não dá para entender
Uma guerra por bem estar
A humanidade terá que chorar
Por misericórdia pode implorar
A chuva vem lavar
O modo de agir e pensar
Que até hoje era tido como normal
Desastre e sofrimento sem igual
Deve o bem intencionado
Não se fazer de rogado
E saber que os acontecimentos
São para todos, ensinamentos
Não há um que se salve
No interior de todos arde
Um sei lá o que
Que, infelizmente, não dá para entender
quinta-feira, 2 de abril de 2020
Promessa
O babado
De ter nos achado
Com a boca na botija
É muito grave, minha amiga
É melhor darmos razão
Para quem nos flagrou, então
Caso contrário, menina
Acabaremos com a nossa rima
Que pena guria
Caímos numa fria
E nem podemos nos defender
Eles jamais vão entender
Mas o que é certo é certo
Se fomos viver um deserto
Seremos só você e eu
E isso Deus nos prometeu
De ter nos achado
Com a boca na botija
É muito grave, minha amiga
É melhor darmos razão
Para quem nos flagrou, então
Caso contrário, menina
Acabaremos com a nossa rima
Que pena guria
Caímos numa fria
E nem podemos nos defender
Eles jamais vão entender
Mas o que é certo é certo
Se fomos viver um deserto
Seremos só você e eu
E isso Deus nos prometeu
Doce
Se eu tivesse sorte veria
A tristeza que se desintegraria
Se eu tivesse sorte gostaria
De ver você na padaria
Junto de mim, comendo o que fosse
Um salgado, um refri ou mesmo um doce
Por que preciso conversar contigo, pessoa
Conversar com essa querida alma boa
O doce tinha muita açúcar
É bom, dá um despertar
Para esquecer o amargo
Do mundo ingrato
Quando eu estiver estranho
Peça para eu tomar um banho
Para que eu fique novinho pra você
E assim jamais vamos adoecer
A tristeza que se desintegraria
Se eu tivesse sorte gostaria
De ver você na padaria
Junto de mim, comendo o que fosse
Um salgado, um refri ou mesmo um doce
Por que preciso conversar contigo, pessoa
Conversar com essa querida alma boa
O doce tinha muita açúcar
É bom, dá um despertar
Para esquecer o amargo
Do mundo ingrato
Quando eu estiver estranho
Peça para eu tomar um banho
Para que eu fique novinho pra você
E assim jamais vamos adoecer
Policiais
Deixando para lá
Vou poupar
Minha intenção
De ingratidão
Só quero o resultado
Do meu trabalho empenhado
É triste ficar preso
Isso para as costas é um peso
Quem está certo?
A medicina?
Ou a minha autoestima?
Com a medicina vou lutar esgrima
O erro médico é certo
Mãos humanas
Nada brandas
São policiais a paisana
Vou poupar
Minha intenção
De ingratidão
Só quero o resultado
Do meu trabalho empenhado
É triste ficar preso
Isso para as costas é um peso
Quem está certo?
A medicina?
Ou a minha autoestima?
Com a medicina vou lutar esgrima
O erro médico é certo
Mãos humanas
Nada brandas
São policiais a paisana
Entreposto
Preciso descansar
Ter alguém para amar
E me bajular
Sem nem pestanejar
Se fosse você
Meu eterno bem querer
Que me faz enlouquecer
Noite e dia eu vou beber
Aquele vinho gostoso
Com um belo tira gosto
O terminal, o entreposto
Está a vista, um colosso
Quero vida mansa
Tudo isso me cansa
Vou voltar a ser criança
Para viver de esperança
Ter alguém para amar
E me bajular
Sem nem pestanejar
Se fosse você
Meu eterno bem querer
Que me faz enlouquecer
Noite e dia eu vou beber
Aquele vinho gostoso
Com um belo tira gosto
O terminal, o entreposto
Está a vista, um colosso
Quero vida mansa
Tudo isso me cansa
Vou voltar a ser criança
Para viver de esperança
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